sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mudas Nativas de Guatambú e Arvores Nativas

Sinonímia botânica:  Geissospermum ? ramiflorum Mart. ex Müll.  Arg., Aspidosperma racemiflorum Müll.  Arg.
Família: APOCYNACEAE
Outros nomes comuns: matambu, pequiá, tambu, peroba-amarela.

 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA

Coloração amarelada, superfície pouco lustrosa e lisa, pesada e dura.  Usada na construção civil como vigas, caibros, assoalhos e batentes; em obras externas e na confecção de móveis, peças torneadas e cabos de ferrramentas.   
 
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie secundária tardia, decídua.  Ocorre desde o Rio de Janeiro e Minas Gerais até Santa Catarina. 







CARACTERÍSTICAS GERAIS
 

8 a 30 m de altura. Ramos cinzento-escuros, com algumas lenticelas, apresentando saliências parecidas com verrugas quando mais velhos.  Casca íntegra, fina, lisa ou ligeiramente áspera.  Folhas simples, com látex branco, pecíolo curto, elíticas, ápice agudo a acuminado, membranáceas, levemente brilhante na face superior e com nervuras salientes em ambas as faces, 10-20 cm de comprimento.  Flores branco-esverdeadas a amareladas, com lanugem ferrugínea.  Fruto folículo piriforme, plano-convexo, lenhoso, séssil, com lenticelas, 10-15 cm de comprimento.  Sementes aladas, ovais, quase circulares, castanho-escuras. 

Floração:  abril a junho. 
Frutificação: junho a outubro.
http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei14.php

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Arvores Nativas de Saguaragi -Temos tambem Mudas Nativas

Sinonímia botânica:  Zizyphus rufus Mart., Colubrina rufa Reissek
Família: RHAMNACEAE
Outros nomes comuns: sobrasil, caçoca, jurucuju, falso-pau-brasil.

 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA

Superfície uniforme, lustrosa e lisa, pesada, dura, bastante resistente à deterioração.  Muito usada em construção civil, obras hidráulicas e em obras externas como mourões, postes, dormentes e estacas.

 











OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Planta secundária tardia, decídua.  Desde Minas Gerais, Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. 
Ocorre ainda, no sul do Mato Grosso e Goiás, nas matas de planalto, preferencialmente em solos de maior fertilidade e também, nas serras cearenses.

CARACTERÍSTICAS GERAIS  

10 a 20 m de altura.  Casca parda, fina, com leves sulcos longitudinais, ramos ferrugíneos-pilosos e depois glabros.  Folhas simples, oblongas, acuminadas, com esparsos pêlos finos e curtos, ferrugíneos, glândulas verde-escuras na margem, visíveis na face inferior.  Flores pequenas e esverdeadas. Fruto cápsula, pequeno, trilocular.

Floração:  setembro a dezembro. 
Frutificação: dezembro a fevereiro.



http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei08.php

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Arvores Nativas Florestais de Caviuna e Mudas Nativas


 Arvores Nativas de Caviuna

Família: FABACEAE (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE)
Outros nomes comuns: candeia, jacarandá-da-caatinga, sabiúna, suca.

 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA

Coloração parda-violácea a parda-acastanhada, superfície lisa, pesada, dura e de longa durabilidade.  Usada na confecção de mobiliário de luxo, instrumentos musicais, peças torneadas e decorativas, acabamentos internos na construção civil, como assoalhos, esquadrias e vigas.
 






OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie decídua, secundária tardia.  Ocorre do norte de Goiás ao Paraná. É peculiar da mata de planalto, mas pode ser encontrada ocasionalmente no cerradão. 

CARACTERÍSTICAS GERAIS
 

15 a 25 m de altura.  Tronco com casca cinza-escura, lisa, lenticelosa, que descasca soltando placas lisas, alongadas e estreitas.  Ramos novos apresentam muitos espinhos.  Folhas compostas, imparipinadas, folíolos oblongos, cobertos de pêlos curtos e macios. 
Flores com cerca de l cm, arroxead
http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei28.php

terça-feira, 28 de maio de 2013

Mudas Nativas para Reflorestamento Peroba-Poca

  Peroba-Poca
  Aspidosperma cylindrocarpon Mull. Arg.
Sinonímia botânica: Aspidosperma lagoense Mull. Arg.,
Aspidosperma brevifolia Rusby.
Família: APOCYNACEAE
Outros nomes comuns: peroba-rosa, peroba-iquira.
 
 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA
Moderadamente pesada e de grande durabilidade quando não está em contato com o solo e a umidade. Usada na construção civil como assoalho, batentes, vigas e caibros; na construção naval; em obras externas como postes e mourões e na confecção de vagões e carrocerias.

 










OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie secundária agressiva em formações degradadas, mas presente nas mais preservadas, decídua. Ocorre no Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, típica das matas de planalto, principalmente nas regiões mais quentes.
 


CARACTERÍSTICAS GERAIS  

5 a 15 metros de altura. Tronco profundamente sulcado longitudinalmente, casca com tecido protetor de espessura variável (súber), ramos castanho-claros, com lenticelas. Folhas simples, com latéx, elípticas ou ovadas, cerca de 7cm de comprimento, superfície brilhante, face interior mais clara e opaca, com nervura principal saliente, pecíolo com 2-4 cm de comprimento. Inflorescencia com flores amarelas. Fruto folículo, cilíndrico, castanho escuro, lenhoso e com lenticelas, 8cm de comprimento. Sementes aladas, oblongas, com cerca de 10 pares. 
Flor: setembro a janeiro. 
Fruto: março a junho
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http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei01.php

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Arvores Nativas para reflorestamento de Jatobá -Mudas Nativas

Família: CAESALPINIACEAE (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE)
Outros nomes comuns: jataí, farinheira, jupatí, quebra-machado.

 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA

Coloração vermelha-escura, muito pesada, dura, difícil de ser trabalhada e altamente resistente ao apodrecimento.  Usada na confecção de móveis, peças torneadas, engenhos, tonéis, carroçerias e vagões; na construção civil como vigas, caibros, assoalhos e esquadrias. 

 










OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie secundária tardia a climáx, decídua.  No Brasil ocorre nas formações florestais do complexo atlântico e nas matas de planalto.


CARACTERÍSTICAS GERAIS  

15 a 25 m de altura.  Tronco retilíneo com casca castanha-acinzentada e lisa.  Folhas compostas, bifolioladas, pecíolo curto, folíolos coriáceos, falcado-ovais ou oblongos.  Flores esbranquiçadas.  Fruto legume especial, oblongo, indeiscente, com cerca de l0 cm de comprimento, com 3 a 8 sementes envoltas numa polpa amarelo-pálida, farinácea, doce e comestível. 
Floração:  janeiro a fevereiro. 
Frutificação: maio a agosto.




http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei28.php


domingo, 26 de maio de 2013

Arvores Nativas de Ipê Roxo para Reflorestamneto

Ipê-roxo




Por Fernando Rebouças
O Ipê-roxo é também conhecido como ipê-rosa, é uma árvore de intensa floração de coloração rósea a roxa, possui tronco rugoso. O termo ipê é de origem indígena e significa árvore de casca grossa. Essa espécie também é referida pelos seguintes nomes: Pau-d’arco, ipê roxo da mata, ipê preto, ipê comum, ipê cavatã, ipê preto ,lapacho, peúva, piúva. É da família Bignoniaceae, a atinge até 35 metros de altura.
Em seu tronco apresenta substâncias de uso teraupêtico, gera uma madeira de ótima qualidade, muito dura, utilizada na fabricação de vigas, assoalhos, e insumos para a carpintaria e mercenaria. Costuma florescer  entre os meses de junho e agosto. É uma espécie de árvore nativa da América do Sul, sua presença é identificada desde o norte da região Amazônica até o Norte da Argentina.
É uma espécie de  árvore muito plantada nas praças e demais locais de lazer das cidades. É frondosa e suas folhas caem durante o período de seca, época que as suas flores apresentam tons entre o rosa e o roxo, chamando a atenção dos admiradores de uma paisagem natural.
Para a medicina, essa árvore possui substâncias utilizadas como anti-inflamatório, antibiótico, antitumoral e analgésico. Os elementos retirado do ipê- roxo são aplicados para curar dores musculares, artrites e artroses; além de tumores, psoríase e alguns tipos de câncer. É usada em banhos de assentos para mulheres, em casos de cólicas menstruais, corrimentos, candidíases e vaginites.
Nos EUA, cientistas descobriram que uma determinada substância retirada da casca do tronco do ipê-roxo extermina um tipo de célula cancerígena, segundo pesquisa publicada no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences. A pesquisa foi desenvolvida pelo Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas.
O composto encontrado pelos pesquisadores conseguiu eliminar uma célula cancerígena no pulmão, uma das substâncias pesquisas , o "beta-lapachone" apresentou capacidade anticancerígenas. Segundo dados específicos da pesquisa, o composto extraído da casca da árvore pelos pesquisadores interagiu  com uma enzima identificada como NQ01, encontrada em células de câncer pulmonar e outros tumores sólidos. A substância retirada da árvores também inibem a reparação do DNA das células cancerígenas, as eliminando de uma só vez.
Fontes:
http://www.florestasnativas.com.br/IPEROXO
http://www.oficinadeervas.com.br/detalhe.php?id_produto=85&p=ipe-roxo
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1712621-EI8148,00.html
Foto: http://www.ipef.br/identificacao/tabebuia.heptaphylla.asp

sábado, 25 de maio de 2013

Arvores Nativas de Cedro - Mudas de Cedro

Cedro

Por Fernando Rebouças
Pertence à divisão de Pinophytas, do grupo das espécies gimnospérmicas, o cedro  é uma árvore, da família Pinaceae. A sua madeira é amplamente usada na fabricação de móveis, como cadeiras, mesas, armários, utilitários, e de instrumentos musicais. É considerada uma madeira nobre. No meio natural, diferentes exemplares de cedro crescem separados uns dos outros, as sementes de cedro só germinam em locais não hostis, ou seja, de baixa competição entre plantas de diferentes espécies. Em algumas regiões é raro encontrar sementes e mudas para o plantio.
Os brotos de cedro costumam ser assediadas desde cedo pelas borboletas, o que pode impedir o seu crescimento. O cedro é encontrado desde o sul do México até o Norte da Argentina.
Essa árvore também foi inserida em diferentes regiões da África, sudeste da Ásia e Havaí. O seu tronco gera uma madeira rosada, perfumada de agradável odor e leve.
A madeira de cedro costuma resistir aos cupins, brocas e fungos. É utilizada também para a fabricação de caixas de charutos. Nos instrumentos musicais sua madeira é requisitada para o corpo e braços de guitarras, braços de instrumentos acústicos, fundo e lateral de violão; também em congas, atabaques e pandeiros.
Há três tipos de espécies de cedros, referidos popularmente como cedro, cedro-branco, cedro-rosa e cedro-vermelho.Há também o “Cedrela adorata” encontrado na floresta amazônica; na Mata Atlântica, a espécie mais encontrada é a “Cedrela angustifolia”. Entre o estado de Minas Gerais e a região Sul do Brasil, a espécie mais encontrada é a “Cedrela fissilis”.
A madeira do cedro apresenta as seguintes característias:
  • textura grossa;
  • superfície lustrosa e com reflexo dourados;
  • textura grossa;
  • resistência moderada ao ataque de organismos xilófago;
  • retrabilidade linear e volumétrica baixas.
Entre as madeiras leves o cedro é superado em qualidade pela madeira do Pinho-do-Pará. O cedro também é usado na construção civil para a instalação de rodapés, guarnições, forros, cordões, acabamentos decorativos, entre outros.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cedro
http://www.mundoflorestal.com.br/mediawiki/index.php/Cedro
http://www.aguademeninos.com.br/Madeireira/Madeiras/cedro.html
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-madeira-de-lei
Foto: http://w3.ufsm.br/herbarioflorestal/especie_detalhes.php?nome_filtrado=cedro&PHPSESSID=2d44c31c51e22548672220dfd49e1
Fonte:http://www.infoescola.com/plantas/cedro/