sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mudas Nativas de Guatambú e Arvores Nativas

Sinonímia botânica:  Geissospermum ? ramiflorum Mart. ex Müll.  Arg., Aspidosperma racemiflorum Müll.  Arg.
Família: APOCYNACEAE
Outros nomes comuns: matambu, pequiá, tambu, peroba-amarela.

 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA

Coloração amarelada, superfície pouco lustrosa e lisa, pesada e dura.  Usada na construção civil como vigas, caibros, assoalhos e batentes; em obras externas e na confecção de móveis, peças torneadas e cabos de ferrramentas.   
 
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie secundária tardia, decídua.  Ocorre desde o Rio de Janeiro e Minas Gerais até Santa Catarina. 







CARACTERÍSTICAS GERAIS
 

8 a 30 m de altura. Ramos cinzento-escuros, com algumas lenticelas, apresentando saliências parecidas com verrugas quando mais velhos.  Casca íntegra, fina, lisa ou ligeiramente áspera.  Folhas simples, com látex branco, pecíolo curto, elíticas, ápice agudo a acuminado, membranáceas, levemente brilhante na face superior e com nervuras salientes em ambas as faces, 10-20 cm de comprimento.  Flores branco-esverdeadas a amareladas, com lanugem ferrugínea.  Fruto folículo piriforme, plano-convexo, lenhoso, séssil, com lenticelas, 10-15 cm de comprimento.  Sementes aladas, ovais, quase circulares, castanho-escuras. 

Floração:  abril a junho. 
Frutificação: junho a outubro.
http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei14.php

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Arvores Nativas de Saguaragi -Temos tambem Mudas Nativas

Sinonímia botânica:  Zizyphus rufus Mart., Colubrina rufa Reissek
Família: RHAMNACEAE
Outros nomes comuns: sobrasil, caçoca, jurucuju, falso-pau-brasil.

 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA

Superfície uniforme, lustrosa e lisa, pesada, dura, bastante resistente à deterioração.  Muito usada em construção civil, obras hidráulicas e em obras externas como mourões, postes, dormentes e estacas.

 











OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Planta secundária tardia, decídua.  Desde Minas Gerais, Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. 
Ocorre ainda, no sul do Mato Grosso e Goiás, nas matas de planalto, preferencialmente em solos de maior fertilidade e também, nas serras cearenses.

CARACTERÍSTICAS GERAIS  

10 a 20 m de altura.  Casca parda, fina, com leves sulcos longitudinais, ramos ferrugíneos-pilosos e depois glabros.  Folhas simples, oblongas, acuminadas, com esparsos pêlos finos e curtos, ferrugíneos, glândulas verde-escuras na margem, visíveis na face inferior.  Flores pequenas e esverdeadas. Fruto cápsula, pequeno, trilocular.

Floração:  setembro a dezembro. 
Frutificação: dezembro a fevereiro.



http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei08.php

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Arvores Nativas Florestais de Caviuna e Mudas Nativas


 Arvores Nativas de Caviuna

Família: FABACEAE (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE)
Outros nomes comuns: candeia, jacarandá-da-caatinga, sabiúna, suca.

 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA

Coloração parda-violácea a parda-acastanhada, superfície lisa, pesada, dura e de longa durabilidade.  Usada na confecção de mobiliário de luxo, instrumentos musicais, peças torneadas e decorativas, acabamentos internos na construção civil, como assoalhos, esquadrias e vigas.
 






OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie decídua, secundária tardia.  Ocorre do norte de Goiás ao Paraná. É peculiar da mata de planalto, mas pode ser encontrada ocasionalmente no cerradão. 

CARACTERÍSTICAS GERAIS
 

15 a 25 m de altura.  Tronco com casca cinza-escura, lisa, lenticelosa, que descasca soltando placas lisas, alongadas e estreitas.  Ramos novos apresentam muitos espinhos.  Folhas compostas, imparipinadas, folíolos oblongos, cobertos de pêlos curtos e macios. 
Flores com cerca de l cm, arroxead
http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei28.php

terça-feira, 28 de maio de 2013

Mudas Nativas para Reflorestamento Peroba-Poca

  Peroba-Poca
  Aspidosperma cylindrocarpon Mull. Arg.
Sinonímia botânica: Aspidosperma lagoense Mull. Arg.,
Aspidosperma brevifolia Rusby.
Família: APOCYNACEAE
Outros nomes comuns: peroba-rosa, peroba-iquira.
 
 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA
Moderadamente pesada e de grande durabilidade quando não está em contato com o solo e a umidade. Usada na construção civil como assoalho, batentes, vigas e caibros; na construção naval; em obras externas como postes e mourões e na confecção de vagões e carrocerias.

 










OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie secundária agressiva em formações degradadas, mas presente nas mais preservadas, decídua. Ocorre no Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, típica das matas de planalto, principalmente nas regiões mais quentes.
 


CARACTERÍSTICAS GERAIS  

5 a 15 metros de altura. Tronco profundamente sulcado longitudinalmente, casca com tecido protetor de espessura variável (súber), ramos castanho-claros, com lenticelas. Folhas simples, com latéx, elípticas ou ovadas, cerca de 7cm de comprimento, superfície brilhante, face interior mais clara e opaca, com nervura principal saliente, pecíolo com 2-4 cm de comprimento. Inflorescencia com flores amarelas. Fruto folículo, cilíndrico, castanho escuro, lenhoso e com lenticelas, 8cm de comprimento. Sementes aladas, oblongas, com cerca de 10 pares. 
Flor: setembro a janeiro. 
Fruto: março a junho
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http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei01.php

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Arvores Nativas para reflorestamento de Jatobá -Mudas Nativas

Família: CAESALPINIACEAE (LEGUMINOSAE-CAESALPINIOIDEAE)
Outros nomes comuns: jataí, farinheira, jupatí, quebra-machado.

 CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA

Coloração vermelha-escura, muito pesada, dura, difícil de ser trabalhada e altamente resistente ao apodrecimento.  Usada na confecção de móveis, peças torneadas, engenhos, tonéis, carroçerias e vagões; na construção civil como vigas, caibros, assoalhos e esquadrias. 

 










OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA

Espécie secundária tardia a climáx, decídua.  No Brasil ocorre nas formações florestais do complexo atlântico e nas matas de planalto.


CARACTERÍSTICAS GERAIS  

15 a 25 m de altura.  Tronco retilíneo com casca castanha-acinzentada e lisa.  Folhas compostas, bifolioladas, pecíolo curto, folíolos coriáceos, falcado-ovais ou oblongos.  Flores esbranquiçadas.  Fruto legume especial, oblongo, indeiscente, com cerca de l0 cm de comprimento, com 3 a 8 sementes envoltas numa polpa amarelo-pálida, farinácea, doce e comestível. 
Floração:  janeiro a fevereiro. 
Frutificação: maio a agosto.




http://www.esalq.usp.br/trilhas/lei/lei28.php


domingo, 26 de maio de 2013

Arvores Nativas de Ipê Roxo para Reflorestamneto

Ipê-roxo




Por Fernando Rebouças
O Ipê-roxo é também conhecido como ipê-rosa, é uma árvore de intensa floração de coloração rósea a roxa, possui tronco rugoso. O termo ipê é de origem indígena e significa árvore de casca grossa. Essa espécie também é referida pelos seguintes nomes: Pau-d’arco, ipê roxo da mata, ipê preto, ipê comum, ipê cavatã, ipê preto ,lapacho, peúva, piúva. É da família Bignoniaceae, a atinge até 35 metros de altura.
Em seu tronco apresenta substâncias de uso teraupêtico, gera uma madeira de ótima qualidade, muito dura, utilizada na fabricação de vigas, assoalhos, e insumos para a carpintaria e mercenaria. Costuma florescer  entre os meses de junho e agosto. É uma espécie de árvore nativa da América do Sul, sua presença é identificada desde o norte da região Amazônica até o Norte da Argentina.
É uma espécie de  árvore muito plantada nas praças e demais locais de lazer das cidades. É frondosa e suas folhas caem durante o período de seca, época que as suas flores apresentam tons entre o rosa e o roxo, chamando a atenção dos admiradores de uma paisagem natural.
Para a medicina, essa árvore possui substâncias utilizadas como anti-inflamatório, antibiótico, antitumoral e analgésico. Os elementos retirado do ipê- roxo são aplicados para curar dores musculares, artrites e artroses; além de tumores, psoríase e alguns tipos de câncer. É usada em banhos de assentos para mulheres, em casos de cólicas menstruais, corrimentos, candidíases e vaginites.
Nos EUA, cientistas descobriram que uma determinada substância retirada da casca do tronco do ipê-roxo extermina um tipo de célula cancerígena, segundo pesquisa publicada no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences. A pesquisa foi desenvolvida pelo Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas.
O composto encontrado pelos pesquisadores conseguiu eliminar uma célula cancerígena no pulmão, uma das substâncias pesquisas , o "beta-lapachone" apresentou capacidade anticancerígenas. Segundo dados específicos da pesquisa, o composto extraído da casca da árvore pelos pesquisadores interagiu  com uma enzima identificada como NQ01, encontrada em células de câncer pulmonar e outros tumores sólidos. A substância retirada da árvores também inibem a reparação do DNA das células cancerígenas, as eliminando de uma só vez.
Fontes:
http://www.florestasnativas.com.br/IPEROXO
http://www.oficinadeervas.com.br/detalhe.php?id_produto=85&p=ipe-roxo
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1712621-EI8148,00.html
Foto: http://www.ipef.br/identificacao/tabebuia.heptaphylla.asp

sábado, 25 de maio de 2013

Arvores Nativas de Cedro - Mudas de Cedro

Cedro

Por Fernando Rebouças
Pertence à divisão de Pinophytas, do grupo das espécies gimnospérmicas, o cedro  é uma árvore, da família Pinaceae. A sua madeira é amplamente usada na fabricação de móveis, como cadeiras, mesas, armários, utilitários, e de instrumentos musicais. É considerada uma madeira nobre. No meio natural, diferentes exemplares de cedro crescem separados uns dos outros, as sementes de cedro só germinam em locais não hostis, ou seja, de baixa competição entre plantas de diferentes espécies. Em algumas regiões é raro encontrar sementes e mudas para o plantio.
Os brotos de cedro costumam ser assediadas desde cedo pelas borboletas, o que pode impedir o seu crescimento. O cedro é encontrado desde o sul do México até o Norte da Argentina.
Essa árvore também foi inserida em diferentes regiões da África, sudeste da Ásia e Havaí. O seu tronco gera uma madeira rosada, perfumada de agradável odor e leve.
A madeira de cedro costuma resistir aos cupins, brocas e fungos. É utilizada também para a fabricação de caixas de charutos. Nos instrumentos musicais sua madeira é requisitada para o corpo e braços de guitarras, braços de instrumentos acústicos, fundo e lateral de violão; também em congas, atabaques e pandeiros.
Há três tipos de espécies de cedros, referidos popularmente como cedro, cedro-branco, cedro-rosa e cedro-vermelho.Há também o “Cedrela adorata” encontrado na floresta amazônica; na Mata Atlântica, a espécie mais encontrada é a “Cedrela angustifolia”. Entre o estado de Minas Gerais e a região Sul do Brasil, a espécie mais encontrada é a “Cedrela fissilis”.
A madeira do cedro apresenta as seguintes característias:
  • textura grossa;
  • superfície lustrosa e com reflexo dourados;
  • textura grossa;
  • resistência moderada ao ataque de organismos xilófago;
  • retrabilidade linear e volumétrica baixas.
Entre as madeiras leves o cedro é superado em qualidade pela madeira do Pinho-do-Pará. O cedro também é usado na construção civil para a instalação de rodapés, guarnições, forros, cordões, acabamentos decorativos, entre outros.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cedro
http://www.mundoflorestal.com.br/mediawiki/index.php/Cedro
http://www.aguademeninos.com.br/Madeireira/Madeiras/cedro.html
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-madeira-de-lei
Foto: http://w3.ufsm.br/herbarioflorestal/especie_detalhes.php?nome_filtrado=cedro&PHPSESSID=2d44c31c51e22548672220dfd49e1
Fonte:http://www.infoescola.com/plantas/cedro/

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Arvores Nativas de Pau Viola

ÁRVORES NATIVAS DO BRASIL PAU-DE-VIOLA
ÁRVORES NATIVAS DO BRASIL
PAU-DE-VIOLA
Nomes(primeiro científico depois os populares):
Cythalexyllum myrianthum – tucaneiro, pau-de-viola, baga-de-tucano, jacaraúba, pombeiro, tarumã-branco
Família: Verbenaceae
Distribuição geográfica: Bahia ao Rio Grande do Sul, na floresta pluvial atlântica e matas de galeria.
Filotaxia: Altura de 8-20 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Folhas subcoriáceas, face inferior de coloração mais clara e com nervuras pubescentes e de coloração marrom-clara, de 10-20 cm de comprimento por 3-7 cm de largura.
Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea. Em seguida deixa-los amontoados alguns dias para iniciar sua decomposição e despolpá-los manualmente em peneira sob água corrente, deixando as sementes ao sol para secagem. Um quilograma de sementes contém aproximadamente 19.000 unidades. Sua viabilidade em armazenamento é superior a 6 meses.
Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação, logo que colhidas e sem nenhum tratamento, em canteiros ou diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-argiloso e mantidos em ambiente semi-sombreado; cobri-las com uma fina camada do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 20-40 dias e, a taxa de germinação geralmente é superior a 80%. Transplantar as mudas dos canteiros para embalagens individuais quando alcançarem 4-6 cm, as quais atingirão o tamanho adequado para o plantio no local definitivo em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é bastante rápido, podendo atingir 4 m de altura aos 2 anos.

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Arvores Nativas Frutiferas Nativas de Gabiroba

Gabiroba



Por Marcelo Oliveira
A gabirobeira é um arbusto silvestre, típico do cerrado  brasileiro, acostumado a se desenvolver em clima tropical quente e com baixo índice pluviométrico, e por esse motivo deve estar sempre exposto ao sol. Esta planta, pertencente à família das Mirtáceas, pode atingir uma altura de até 15 metros, com um tronco ereto e rajado de branco e uma copa densa, cujas folhas exalam uma aroma característico. Seu fruto, a gabiroba, possui um formato arredondado, de cor verde-amarelada e uma polpa esverdeada e suculenta, que envolve diversas sementes. Ao se extrair as sementes do fruto, as mesmas devem ser semeadas logo uma vez que perdem rapidamente a capacidade de germinar. A gabiroba é rica em proteínas, carboidratos, niacina, sais minerais, vitaminas do complexo B. São usadas no combate à gripe e no tratamento de diarréias, cãibras e males do trato urinário.
As folhas da gabiroba possuem propriedades medicinais adstrigentes e antidiarréica. A infusão destas folhas pode ser usada como um relaxante muscular através de banhos de imersão, e assim aliviar dores. Estas folhas simples e glandulares, possuem a face superior com a nervura central impressa, e a face inferior com ou sem pêlos.
Já a polpa pode ser utilizada em diversas aplicações culinárias como geléias, sucos, doces, sorvetes, pudins, licores, batidas ou cachaça, além de poder ser consumida ao natural.
Sua madeira tem um belo aspecto rajado, de exuberantes manchas brancas, oriundo das várias lascas desprendidas com o tempo, porém tem um uso limitado na construção civil tornando-a uma forte fonte para lenha e carvão. Isso porque é pesada, com uma textura média, sujeita ao rachamento na secagem e pouco durável.
Todavia, a gabirobeira é utilizada na arborização em geral, graças a sua bela conformação ornamental, principalmete na primavera, quando sua copa se enche de pequenas flores brancas, dando um agradável e relaxante sensação de limpeza e claridade ao ambiente. Pode ser utilizada também para arborização e reflorestamento de áreas degradadas.
O nome gabiroba possui raiz na língua tupi-guarani e significa casca amarga. O fruto ainda é pouco experimentada em pomares comerciais. Trata-se de uma planta perene, cuja a flor é hermafrodita e autofértil, da mesma família da goiaba e do araçá. Talvez por isso seu gosto adocidado lembre um pouco o sabor das frutas citadas.
Não há informações sobre a venda em grandes quantidades da gabiroba, encontradas mais facilmente no chão de quintais e pomares.
Fontes:
http://www.frutas.radar-rs.com.br
http://revistagloborural.globo.com
http://www.4elementos.bio.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabiroba
Fonte:http://www.infoescola.com/plantas/gabiroba/

sábado, 18 de maio de 2013

Pesquisador da Embrapa lembra-se da importância das árvores e alerta sobre um mundo sem el

Pesquisador da Embrapa lembra-se da importância das árvores e alerta sobre um mundo sem elas.
No Dia da Árvore, 21 de setembro, a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) realizou caminhada educativa com os empregados e colaboradores, culminando no plantio de 30 mudas de nativas e frutíferas do Brasil. Tanto a caminhada como o plantio foi organizado pelo pesquisador Wagner Bettiol da Embrapa Meio Ambiente.

Conforme Laerte Scanavaca Júnior, engenheiro florestal e também pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, as árvores são seres produtores - transformam a luz solar em alimento, isto é, os vegetais são a base de a cadeia alimentar e sem eles não existiria vida na terra.



“Além disso, as árvores estão em nosso subconsciente, nós viemos das florestas e por isso nos sentimos bem embaixo da sombra de uma árvore, nos sentimos conectados com a natureza”.
 

“Outro ponto importante, enfatiza o pesquisador, é que as árvores podem viver muito, há registro de carvalhos e sequóias com mais de 5 mil anos. Isso faz delas os seres vivos mais antigos na face da terra e muitos estudos como catástrofes climáticas podem e devem ter registros em seus anéis de crescimento, isto é, são livros com registros do clima da terra e podem ser acessados”.

Nas cidades as árvores funcionam como verdadeiros reguladores do micro clima, transpirando aproximadamente 400 litros de água por dia. “É como se um condicionador de ar estivesse ligado 24h por dia”, diz.
“Então, acrescenta Laerte, além de tudo isso, outro papel importante das árvores é no bem-estar das pessoas, elas embelezam e enfeitam o ambiente, diminuindo o estresse e harmonizam os mais variados tipos de arquitetura, evitando um choque na estética das cidades. Na zona rural, captam nutrientes trazidos pelas chuvas, recuperando e enriquecendo o solo, química, física e biologicamente. Evitam erosões e melhora os atributos da água, essencial para a vida”.



Harmonia nas cidades

Scanavaca alerta para a necessidade de harmonização dos plantios nas cidades. “Normalmente, plantam-se mudas de todas as espécies, com porte inadequado, em locais impróprios. Isso pode trazer vários prejuízos, inclusive financeiro. A empresa Centrais Energéticas de São Paulo – CESP, por exemplo, gasta aproximadamente 2 bilhões de reais por ano para manter e recuperar a fiação da rede elétrica em função de conflitos com as árvores. Plantam-se árvores do grupo ecológico clímax, que necessitam de sombra boa parte de sua vida - 30 a 50 anos, muitas vezes em pleno sol, isso mexe com a arquitetura e a altura dela, descaracterizando-a completamente”, explica.
 

“Um mundo sem árvores seria muito triste e carregado de maus presságios. Mesmo que houvesse oxigênio suficiente para a vida, acabaria a harmonia entre as paisagens, diminuiria a quantidade das águas e estas seriam extremamente sujas e poluídas, com necessidade de se gastar bilhões para limpá-las precariamente. Isso a floresta faz gratuitamente hoje. A biodiversidade seria extremamente reduzida pois não há vida animal sem habitat, que é a floresta. Seria um mundo muito triste e sem vida, acho que ninguém gostaria de viver num mundo assim”, acredita o pesquisador .

Para viver feliz, com saúde mental e espiritual renovadas, fique em contato com a natureza, ande numa floresta ou parque, isso faz bem”.


domingo, 12 de maio de 2013

Mais de 200 mudas de árvores nativas plantadas para comemorar Semana do Meio Ambiente


Arvores Nativas Plantadas 

Roberly Pereira 

Foto: Roberly Pereira 
 
Marechal Floriano – Adiadas em virtude das chuvas que caíram nos últimos dias, as atividades comemorativas da Semana Mundial do Meio Ambiente culminaram nesta terça-feira (08), em um plantio de árvores nativas da Floresta Atlântica, no distrito de Araguaya, Marechal Floriano.
Pelo menos 200 mudas de pau-brasil, ipê e palmeiras foram plantadas no perímetro urbano da sede do distrito, com a participação de 150 alunos da Escola de Ensino Fundamental Araguaya. “A ação deverá ser repetida em outras comunidades do município”. Afirma o secretário municipal de Meio Ambiente Audio Littig.
Segundo Audio Littig, as crianças foram orientadas com palestras proferidas por professores, diretores da instituição educacional e técnicos ambientais sobre as questões envolvendo a preservação do meio ambiente. “Para isso as atividades são promovidas o ano todo nas escolas” disse.
Além de plantar as mudas das espécies nativas, os alunos do educandário de Araguaya, realizaram uma caminhada pelas principais ruas da sede portando cartazes com frases voltados para assuntos ambientais. Entre elas o destaque foi para “Recicle e Economiza. Poupe a árvores e recicle papel”.
A professora Gabriela Stockl, que acompanha o processo de preservação ambiental desenvolvido em Marechal Floriano, afirma que o município é o que possui maior quantidade de área verde proporcional e admite que este fato deixa orgulhoso o morador. “Temos de nos manter neste pódio. Somos os campeões preservadores da natureza”, disse ela.
Outras cartazes que ganharam destaques foram: “Preserve os animais”, “Respeito ao Meio Ambiente, veja o que os homens deixarão para nós, Um planeta velho, sujo, machucado que está morrendo. Para isso não acontecer temos de amá-lo plantando árvores”.
O vice-prefeito Tarcísio Borgo, morador de Araguaya, disse que se orgulha quando observa que a cidade é cercada pela mata atlântica. “Os nossos antepassados foram muito cuidadosos. Temos de dar continuidade ao processo de preservação ambiental instituído pelos colonizadores”, disse Borgo.
Fonte:http://cantoralauriete.dihitt.com.br/noticia/mais-de-200-mudas-de-arvores-plantadas-para-comemorar-semana-do-meio-ambiente

enviou em 08/06/2010 21:53 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Caatinga pode ser mais eficiente do que as florestas para absorver o gás carbônico da atmosfera



Segundo o físico Bergson Bezerra, pesquisador do INSA, o grupo pretende, com os resultados de estudos, conscientizarem os governos e, principalmente, a população que vive no Semiárido sobre a importância de se preservar a vegetação nativa como
forma de mitigar os impactos das alterações no clima da região.
A vegetação da Caatinga pode ser proporcionalmente mais eficiente do que as florestas úmidas para absorver o gás carbônico presente na atmosfera, em um processo natural, conhecido como sequestro de carbono. É o que pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, querem provar. Para isso, iniciaram um estudo por meio do qual foram instaladas duas estações micro meteorológicas em Campina Grande, na Paraíba, para monitorar o dióxido de carbono absorvido pelas plantas da região.

Segundo o físico Bergson Bezerra, pesquisador do INSA, o grupo pretende, com os resultados, conscientizar os governos e, principalmente, a população que vive no Semiárido sobre a importância de se preservar a vegetação nativa como forma de mitigar os impactos das alterações no clima da região.

“Construiu-se um preconceito em relação à Caatinga, sustentado na idéia de que ela representa um ambiente hostil e inóspito. As pessoas sempre acreditaram que ela não servia para nada, que era melhor retirar toda a Caatinga e substituí-la por [vegetações] frutíferas, por exemplo”, disse. “Queremos provar cientificamente que isso não tem fundamentação”, completou.

O pesquisador defende que se o produtor rural recuperar essas áreas com espécies nativas estará contribuindo não apenas para a “preservação do patrimônio do Semiárido”, mas também para o combate às alterações climáticas, por meio da absorção eficiente do carbono na atmosfera.

“Estudos revelam que as florestas tropicais têm alta capacidade de seqüestrar carbono [da atmosfera], mas elas também apresentam altos níveis de emissão, que ocorre, por exemplo, com a queda de folhas. Já a Caatinga, não seqüestra tanto, mas emite quase nada e queremos investigar esse grau de eficiência, que acreditamos ser maior no caso da Caatinga”, disse. Bergson Bezerra enfatizou que os três primeiros meses de observação, já trouxeram “resultados auspiciosos”. “Será um estudo de longo prazo, com conclusão prevista para 2015. Mas essa observação preliminar já nos permitiu constatar que mesmo no período seco, quando a planta fica totalmente sem folha e com estresse hídrico, ainda há seqüestro de carbono, ou seja, ela ainda cumpre seu papel ambiental.” Ele ressaltou que com a chegada da estação chuvosa, nos meses de maio e junho, os pesquisadores acreditam que a atividade fotossintética será acentuada, com seqüestro de carbono ainda mais intenso.
A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e um dos mais alterados pelas atividades humanas. Trata-se de um tipo de vegetação que tem fauna e flora com grande diversidade de espécies e cobre a maior parte da área com clima Semiárido, principalmente da Região Nordeste. Ela é apontada pelos pesquisadores como um dos biomas mais vulneráveis às mudanças climáticas associadas aos efeitos de aquecimento global e pela exploração pelo homem de forma desordenada e insustentável.
Agência Brasil
http://unisite.com.br/Politica/34728/A-Caatinga-pode-ser-mais-eficiente-do-que-as-florestas-para-absorver-o-gas-carbonico-da-atmosfera.xhtml

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Mudas de Arvores Distribuidas pelo SOS Mata Atlantica


SOS Mata Atlântica distribui mudas nas rodovias pelo dia da Árvore, 21/9

Para comemorar o Dia da Árvore (21 de setembro), a Fundação SOS Mata Atlântica realizará, no próximo sábado (19), das 8h30 às 18h, a ação 'Faça parte da paisagem – Plante árvores', uma distribuição de 120 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica em oito rodovias do Estado de São Paulo, que tem o objetivo de convidar os usuários a plantar uma árvore colaborando com o Bioma em que vivem, a Mata Atlântica.

Na ocasião, os veículos que passarem nos pedágios receberão mudas de Cedro-rosa e Jacarandá-mimoso. “Com essa distribuição queremos provocar e mostrar para as pessoas que todos nós fazemos parte da Mata Atlântica, respiramos seu ar e bebemos sua água.

Quem propicia tudo isso são os recursos naturais existentes, as áreas preservadas e as inúmeras árvores nativas. Uma ação como essa pode ser o primeiro passo para a conscientização”, explica Mario Mantovani, diretor de Mobilização da SOS Mata Atlântica.

A distribuição conta com o patrocínio da Fundação Toyota do Brasil e de Bradesco Cartões e o apoio das concessionárias CCR AutoBan, Via Oeste e NovaDutra, Ecopistas, Autopista Régis Bittencourt e Ecovias.

A iniciativa acontece simultaneamente nas rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Castelo Branco, Imigrantes, Presidente Dutra, Nova Dutra, Regis Bittencourt e Ayrton Senna, e contará com a participação de cerca de 200 pessoas, entre monitores, colaboradores e líderes de equipe.

Se todas as mudas fossem plantadas num mesmo local, iriam colaborar com a restauração de uma área equivalente a 71 campos de futebol. Essa é a segunda vez que a Fundação realiza uma ação como essa: em 1999 foram distribuídas 250 mil mudas em dois dias.

Se você receber uma muda, lembre-se: é preciso escolher um local adequado para o tamanho e as características da árvore ganha, plantá-la com atenção e sem 'sufocar' seu 'colo' (parte da muda que se junta à terra) e aguá-la regularmente até que se torne forte o suficiente para sobreviver sozinha.