Depois da reintegração de posse que aconteceu pacificamente na manhã de terça (18), em um terreno na Zona Norte da cidade, o que restou do lugar foi a destruição de varias espécies de plantas e árvores nativas.
De acordo com a dona do terreno, a enfermeira Juciclei Benarroz foram mais de 10 mil metros quadrados de destruição em uma área de preservação. Os invasores derrubaram árvores como pau Brasil, seringueira, andirobeira, castanheira, cedrinho, todas plantadas pela avô dela. “Eram árvores com mais de 30 anos, árvores que tinham um valor sentimental totalmente inexplicável”, disse a enfermeira.
Ainda de acordo com Juciclei, no terreno existiam animais que também foram mortos. “Eles mataram um bicho preguiça, cutia e macaco. “Aqui é um sítio, normal que tenham esse animais soltos, eles viviam muito bem até serem mortos por essas pessoas malvadas”, comentou a enfermeira.
De acordo com a proprietária do terreno, um senhor chamado Francisco Edilberto Santos de Oliveira, conhecido como “Louro” é responsável pela venda dos terrenos e que estaria vendendo lotes por mil reais. Em um dos seus discursos, segundo ela, afirmou que fez muitas invasões e só perdeu uma no ano passado.
Derrubada do muro
O terreno é um sítio que mede 30 mil metros quadrados e foi invadido 10 mil metros quadrados. O sobrinho da dona do terreno, Júlio Benarroz, afirmou que a área estava todo murada e no primeiro dia, os invasores derrubaram 10 metros de muro. No mesmo a dona do terreno mandou subir um novo muro, porém no dia seguinte vários invasores derrubaram os 200 metros de muro que cercavam o sítio, deram tiros e ameaçaram o caseiro.
“Esse sítio não é abandonado, têm dois caseiros, e é para onde a família vem no fim de semana. Eles queriam a todo custo tomar conta do lugar; o nosso caseiro pediu para sair do trabalho, pois não queria mais morar aqui porque durante a noite eles davam tiros na casa dele; esses invasores destruíram tudo”, comentou Júlio.
A reintegração de posse tratou-se de um terreno particular, cuja proprietária tomou as devidas providências no sentido de garantir a posse da área. Entrou com ação de reintegração na Justiça e comunicou aos órgãos, entre eles a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas). Fiscais da Semmas estiveram no local acompanhando o cumprimento da reintegração e verificaram a situação da Área de Preservação Permanente (APP).
Fonte:http://acritica.uol.com.br/amazonia/reintegracao-invasores-deixam-Manaus-destruida_0_1250874957.html
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